Évora

A charmosa cidade de Évora está a apenas 135 quilômetros de Lisboa, um trajeto que leva pouco mais de uma hora de carro pelas autoestradas A2 e A6. É uma excelente opção de bate-volta ou uma parada estratégica em roteiros pelo Alentejo.

Évora, capital do Alto Alentejo, é uma das cidades mais fascinantes e bem preservadas de Portugal. Declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1986, ela é frequentemente chamada de “Cidade-Museu” graças à sua impressionante riqueza histórica, cultural e arquitetônica.

O que fazer em Évora:

Templo Romano de Évora (Templo de Diana)

O Templo Romano de Évora, popularmente conhecido como Templo de Diana, é o símbolo mais icônico da cidade. Construído no século I d.C., é um dos monumentos romanos mais bem preservados de toda a Península Ibérica. Apesar do nome, estudos indicam que o templo era dedicado ao culto imperial, e não à deusa Diana — uma confusão que remonta ao século XVII.

A impactante Capela dos Ossos

Anexa à Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos é uma das atrações mais curiosas e visitadas de Évora. Construída no século XVII por frades franciscanos, sua intenção era provocar reflexão sobre a brevidade da vida. O aviso logo na entrada resume bem o espírito do lugar:
“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos.”

Revestida com ossos e crânios humanos, a capela pode causar certo desconforto, mas transmite uma mensagem poderosa sobre a transitoriedade da existência. Para mim, longe de ser assustadora, foi uma experiência profunda e inesquecível.

A impactante Capela dos Ossos

Anexa à Igreja de São Francisco, a Capela dos Ossos é uma das atrações mais curiosas e visitadas de Évora. Construída no século XVII por frades franciscanos, sua intenção era provocar reflexão sobre a brevidade da vida. O aviso logo na entrada resume bem o espírito do lugar:
“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos.”

Revestida com ossos e crânios humanos, a capela pode causar certo desconforto, mas transmite uma mensagem poderosa sobre a transitoriedade da existência. Para mim, longe de ser assustadora, foi uma experiência profunda e inesquecível.

Outro passeio que adorei fazer foi visitar uma Fábrica de Cortiça. 

Você sabia que a cortiça das rolhas de vinho vem de uma árvore chamada sobreiro? Essa espécie, abundante na paisagem alentejana, tem uma importância ecológica gigantesca. Após o plantio, leva cerca de 25 anos até que a casca atinja espessura ideal para a extração. Depois disso, pode ser colhida novamente a cada 9 anos — sempre sem danificar a árvore.

Ao explorar a região, é comum ver troncos descascados com números pintados, indicando o ano da última extração.

A cortiça é um produto 100% renovável, usado não só nas rolhas, mas também em roupas, sapatos, bolsas, bijuterias, malas, objetos de decoração e muito mais tudo vegano!

Algumas fábricas de cortiça nos arredores de Évora oferecem visitas guiadas. É uma excelente oportunidade para conhecer de perto esse processo sustentável e artesanal, tão enraizado na identidade portuguesa.

A gastronomia do Alentejo é incrível, esses bifinhos de porco chamados de secretos são bastante comuns, assim como o tradicional bacalhau. 

Dica extra 🍇

A melhor época para visitar vinícolas no Alentejo é entre abril e outubro, com destaque para a vindima (colheita das uvas), que acontece geralmente entre agosto e setembro — um momento mágico para os amantes de vinho. a Herdade do Esporão e Cartuxa que produz o Pera Manca estão nessa região.

SOBRE MIM
Tatá Cepeda
Tatiana Cepeda

Travel Blogger, Agente de viagens, ajudando na realização de sonhos

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