Zurique

A Swiss International Air Lines é uma das principais companhias aéreas da Europa, com voos para diversos destinos ao redor do mundo. É bastante comum utilizar Zurique como ponto de conexão, e essa pode ser uma excelente oportunidade para transformar sua escala em uma experiência inesquecível explorando um pouco da Suíça.

Como nosso roteiro principal não incluía o país, decidimos aproveitar a conexão e passar alguns dias em Zurique e Lucerna — duas cidades encantadoras e fáceis de explorar.

Nos hospedamos no Swissôtel Zurich, uma opção de ótimo custo-benefício considerando os altos padrões suíços. O hotel está convenientemente localizado em frente a uma estação de trem, o que nos permitia chegar ao centro em apenas 10 minutos. Conta ainda com piscina, sauna (atenção: na Suíça é comum o uso sem roupas, em áreas mistas), e um restaurante bastante agradável.

De trem, partimos diretamente do hotel até a Altstadt, o centro histórico de Zurique, que abrange a cidade até os limites estabelecidos em 1893. É nessa região que se concentram a maioria dos pontos turísticos. A cidade é compacta, e um dia inteiro é suficiente para conhecer suas principais atrações.

A Bahnhofstrasse, localizada em frente à estação central, é uma das avenidas mais luxuosas do mundo. Ali você encontrará boutiques renomadas como Tiffany, Cartier, Mont Blanc e Prada. Já a Limmatquai, que margeia o rio Limmat, é ideal para um café ou para experimentar pratos típicos suíços como fondue ou raclette.

Não deixe de caminhar pela charmosa Augustinergasse, considerada uma das ruas mais típicas de Zurique, com suas fachadas coloridas e janelas salientes em madeira — uma herança da arquitetura vitoriana tardia.

Reserve também algumas horas para explorar o belíssimo Lago Zurique. Mesmo com o tempo nublado, a paisagem é encantadora. A empresa ZSG oferece passeios regulares de barco, com informações atualizadas de horários, preços e rotas no site oficial. No verão, o lago vira atração para banhos, com suas águas atingindo agradáveis 20°C para os padrões locais.

Dica: A maioria dos restaurantes em Davos funciona com reserva antecipada. Programe-se ou peça auxílio ao concierge ou recepção do hotel para garantir sua mesa.

Para o jantar, escolhemos o tradicional Zeughauskeller, um dos restaurantes mais icônicos da cidade. Instalado em um antigo arsenal construído em 1487, o espaço servia para armazenar armas e suprimentos até que, em 1927, foi transformado em restaurante. Com ambiente descontraído, mesas compartilhadas e longas filas de espera, o local é parada obrigatória para quem quer provar a culinária típica da região.

Como não como carne, optei por um prato vegetariano clássico dos trabalhadores do campo: uma combinação de macarrão, batata, queijo, cebola e molho cremoso. Já meu marido foi de salada de batata com salsicha — uma escolha bem suíça.

O sistema de transporte público na Suíça realmente impressiona. Moderno, pontual e eficiente. Apenas lembre-se de validar seu bilhete nas máquinas disponíveis nas plataformas antes de embarcar, pois as fiscalizações são aleatórias dentro dos trens.

Para quem estiver com crianças (ou apaixonados por futebol), recomendo a visita ao Museu da FIFA, localizado na Seestrasse 27, no distrito 2, próximo à estação Bahnhof Enge. É um espaço interativo, moderno e muito divertido — um ótimo programa em família.

Por fim, acabamos almoçando no restaurante La Rôtisserie, dentro do sofisticado Hotel Storchen Zurich. Embora a escolha tenha sido por falta de opções abertas no horário, a experiência foi bastante agradável. Vale destacar que o local parece adotar um certo código de vestimenta, já que vimos algumas pessoas sendo gentilmente barradas na entrada.

SOBRE MIM
Tatá Cepeda
Tatiana Cepeda

Travel Blogger, Agente de viagens, ajudando na realização de sonhos

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