A Islândia é um dos destinos mais fascinantes do planeta, uma terra onde a natureza domina e revela paisagens que parecem de outro mundo. Vulcões, geleiras, cachoeiras imponentes e campos de lava se misturam a uma cultura vibrante e acolhedora, tornando o país um sonho para quem busca aventura e beleza natural.
Como chegar
A principal porta de entrada é o Aeroporto Internacional de Reykjavik (KEF), localizado a cerca de 50 km da capital, Reykjavík. Diversas companhias aéreas europeias e americanas oferecem voos diretos para lá, e o trajeto a partir do Brasil geralmente inclui uma conexão em cidades como Paris, Londres e Amsterdã. Do aeroporto até Reykjavík, o traslado pode ser feito de ônibus (Flybus ou Airport Direct) ou carro alugado, opção ideal para quem deseja explorar a ilha com mais liberdade.
Nossa viagem inicial seria em Barcelona, e de lá pegaríamos um voo direto para Reykjavik. Mas nossos planos mudaram por completo quando perdemos nossa conexão. Acabamos mudando nossos planos e fomos para Frankfurt na Alemanha. Onde ficamos duas noites até chegar em Reykjavik.
Clima e melhor época para visitar
O clima na Islândia é subártico e imprevisível, podendo mudar diversas vezes no mesmo dia. O verão (junho a agosto) oferece dias longos e temperaturas mais amenas, perfeitas para road trips e trilhas. Já o outono e o inverno (setembro a março) são ideais para quem sonha em ver a aurora boreal, especialmente nas noites mais frias e de céu limpo.
Como se locomover
A melhor forma de conhecer o país é alugando um carro, as estradas são bem sinalizadas e as paisagens no caminho são parte essencial da experiência. Para quem prefere tours organizados, há muitas opções saindo de Reykjavík que percorrem as principais rotas turísticas, como o Círculo Dourado (Golden Circle).
Nós optamos por fazer Reykjavik e arredores de carro, com motorista contratado e o restante do país a bordo de um cruzeiro, passando pela linha do Circulo Polar Ártico.
Chegamos na Islândia e ficamos hospedados no Radisson Blu, um hotel excelente e muito bem localizado, bem no centrinho de Reykjavík. Na primeira noite, jantamos no restaurante Matarkjallarinn, um restaurante que valoriza ingredientres locais com trecnicas modernas, oferecendo uma ótima comida islandesa contemporânea. O ambiente é elegante e acolhedor, com iluminação suave, paredes de pedra e um piano de cauda vienense de 1880, onde frequentemente há música ao vivo o que torna o jantar ainda mais especial.
Vivemos uma incrível surpesa na nossa primeira noite na Islândia. Mal sabíamos que o melhor da viagem seria logo na primeira noite. Conseguimos ver a aurora boreal logo no início de setembro! Foi um espetáculo inesquecível, as luzes dançavam no céu em tons de verde e roxo, visíveis de vários pontos próximos à cidade. Nosso guia nos levou a locais com maior visibilidade, e a experiência foi simplesmente mágica.
O centrinho de Reykjavík é um charme à parte e merece ser explorado com calma. A capital islandesa pode ser pequena, mas transborda personalidade, com ruas coloridas, arte urbana por todos os lados e uma atmosfera acolhedora que mistura tradição nórdica e modernidade.
O coração da cidade está na região da Laugavegur, a principal rua comercial de Reykjavík. É ali que se concentram lojas de design islandês, boutiques locais, cafés aconchegantes e restaurantes que vão desde bistrôs modernos até casas tradicionais que servem sopa de peixe e cordeiro. É impossível não reparar na rua pintada com as cores do arco-íris, um dos cartões-postais da cidade, que simboliza diversidade e alegria e rende fotos lindas com a famosa igreja Hallgrímskirkja ao fundo.
Falando nela, a Hallgrímskirkja é o principal ponto de referência da cidade. Com sua arquitetura imponente inspirada nas formações de lava basáltica islandesas, é possível subir até o topo da torre e ter uma vista panorâmica incrível de Reykjavík, com o mar e as montanhas ao redor.
Além disso, o centro abriga excelentes opções gastronômicas. Restaurantes como o Matarkjallarinn, citado anteriormente, o Messinn, o Fiskfélagið (Fish Company) e o Grillmarkaðurinn (The Grill Market) oferecem uma culinária islandesa moderna, com ingredientes locais e atmosfera elegante. Já quem prefere algo mais casual pode aproveitar o Bæjarins Beztu Pylsur, o famoso carrinho de cachorro-quente considerado o melhor da Islândia.
Entre uma parada e outra, vale entrar em lojinhas de souvenirs, galerias de arte e cafeterias charmosa, perfeitas para se aquecer e observar o movimento local. Caminhar pelo centrinho de Reykjavík é vivenciar o estilo de vida islandês, simples, criativo e cheio de boas surpresas.
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