Johannesburg

Apelidada de Joburg, Johannesburg foi uma grata surpresa. Ficamos hospedados em frente a praça Nelson Mandela, um bairro muito agradável, com diversos bancos, boas opções gastronômicas e um ótimo shopping. É possível chegar neste bairro utilizando o Gautrain diretamente do Aeroporto Internacional Oliver Tambo.

Gautrain Rapid Rail Link ou Gautrain é um sistema de transporte ferroviário na Província de Gauteng, na África do Sul, e conta com 80 quilômetros, e liga Joanesburgo à Pretória, e o Aeroporto Internacional Oliver Tambo..

A Praça Nelson Mandela fica no coração do subúrbio comercial de Sandton. Ela fica a aproximadamente 20 minutos de carro ao norte do centro de Johannesburgo. É la que está localizada a famosa estátua do ex-presidente sul africano Nelson Mandela que celebra a primeira década da democracia sul-africana. 

Acabamos optando por utilizar o City Sightseeing em Johannesburg. Você pode optar pelo tour de um dia, dois dias ou combo com Soweto. Os valores variam dos US$ 13 aos US$ 40. 

A linha amarela é um shuttle que passa por Sandton, Gautrain e Melrose Arch. Te levando para a primeira parada da linha verde. 

Acabamos optando por utilizar o City Sightseeing em Johannesburg. Você pode optar pelo tour de um dia, dois dias ou combo com Soweto. Os valores variam dos US$ 13 aos US$ 40. 

 

A linha amarela é um shuttle que passa por Sandton, Gautrain e Melrose Arch. Te levando para a primeira parada da linha verde. 

 

É no Constitution Hill que fica a junção da linha verde com vermelha. Durante o trajeto da linha vermelha fizemos algumas paradas, entre elas estão: o Carlton Center,  Museu do ApartheidSAB World of BeerGold Reef City (o tour Soweto parte desta parada).

A melhor parte do tour sem dúvida é conhecer Soweto (South Western Townships, ou “Bairros do Sudoeste), hoje uma cidade adjacente a Johannesburg. Soweto surgiu como um bairro para alojar trabalhadores negros das minas de ouro já que eles não podiam viver nos bairros destinados a pessoas brancas. Posteriormente alguns bairros de cidadãos negros da classe média foram incorporados no Soweto. 

Ele ficou mundialmente conhecido na época do apartheid por ser foco de resistência anti-racista e de protestos dos negros contra a política oficial de discriminação racial.

As Torres de Soweto foram uma antiga usina elétrica movida a carvão. Hoje está desativada e se tornou um ponto turístico, e é um dos lugares mais conhecidos para saltar de bungee jump.

A casa do Nelson Mandela foi construída em 1945 e transformou-se em museu em 1997. Muitos dos objetos em exposição contam a trajetória do líder africano em sua luta contra o regime de opressão. O museu é um motivo de orgulho para os habitantes da região. Foi lá que Nelson Mandela viveu até o dia em que foi preso pelo regime do “apartheid”. Ao lado da casa Museu do Nelson Mandela, atualmente, existe um restaurante da família Mandela. 

Outra parada obrigatória é o museu que leva o nome de Hector Pieterson, um dos símbolos do  Soweto e da luta contra o Apartheid. Hector era um menino de apenas 13 anos de idade que foi fotografado morto nos braços de uma colega que fugia de um confronto com a polícia do Apartheid.

O Estádio FNB originalmente foi construído em 1987 mas foi reformado e ampliado para a Copa do Mundo de 2010, quando ficou conhecido como Soccer City, aumentando-se a capacidade de 80 mil para 88 mil espectadores (94,5 mil durante a Copa). O novo design do estádio é inspirado na forma do calabash, um tipo de pote tradicional que segundo o povo local pode ser usado entre outras coisas para beber cerveja, sendo a parte superior do estádio a espuma dela.

Museu do Apartheid conta com a história da África do Sul do século XX com foco no sistema de segregação racial imposto por mais de 50 anos. O museu utiliza uma estrutura multimídia e conta toda a história através de filmes, fotos, textos e objetos de forma interativa. 

Logo na entrada do museu já podemos sentir o tamanho da descriminação. O ingresso que permite a entrada no museu tem uma inscrição aleatória que diz “entrada para brancos” ou “entrada para não brancos”, e é esse ingresso que define qual porta você deve tomar para entrar no museu.

Junto ao Museu do Apartheid fica o complexo Gold Reef City um complexo que abriga hotéis, restaurantes, cassino, um parque de diversões e até uma mina de ouro. 

O Constituição Hill é a sede do Tribunal Constitucional da África do Sul.  Este local abriga mais de 200 obras contemporâneas escolhidas pelo ativista e juiz Albie Sachs, incluindo pinturas e esculturas de Gerard Sekoto, William Kentridge e Cecil Skotnes. Ao lado dele está localizado o edifício Old Fort, que foi utilizado para realizar julgamentos e prender invasores britânicos, principalmente durante a Segunda Guerra dos Bôeres e o governo apartheid. Além de prender imigrantes britânicos que desrespeitavam as leis sul-africanas, alguns negros foram presos em Old Fort, inclusive Nelson Mandela por um ano.

 

Johannesburg é uma cidade com uma cultura e lição de vida incrível. 

SOBRE MIM
Tatá Cepeda
Tatiana Cepeda

Travel Blogger, Agente de viagens, ajudando na realização de sonhos

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